O Solanum age na corrente sanguínea, a partir do ponto de entrada inicial do cérebro. Por meios que ainda não foram compreendidos em sua totalidade, o vírus usa as células do lobo frontal para multiplicação, destruindo-as durante o processo. Durante esse período, todas as funções corporais cessam. Quando o coração para de bater, o indivíduo infec¬tado é dado como "morto". O cérebro, entretanto, perma¬nece vivo, ainda que em estado latente, enquanto os vírus realizam uma mutação nas células, transformando-as num órgão completamente novo. A característica mais crítica deste novo órgão é sua independência do oxigênio. Assim, já que esse importantíssimo recurso não é mais necessário, o cérebro morto-vivo pode ser utilizado, embora não dependa de maneira alguma do complexo mecanismo de manuten¬ção do corpo humano. Uma vez que a mutação é concluída, esse novo organismo reanima o corpo numa forma que mantém pouca semelhança (psicologicamente falando) com o cadáver original. Algumas funções corporais permanecem constantes, outras operam com a capacidade modificada, e o restante é completamente paralisado. O novo organismo é um zumbi, um membro da horda dos mortos-vivos.
1. FONTES
Infelizmente, pesquisas extensas ainda não conseguiram iso¬lar um exemplar do Solanum na natureza. A água, o ar e o solo em todos os ecossistemas, em todas as partes do mundo, mostraram-se negativos, assim como a fauna e a flora. No momento em que este livro é escrito, a pesquisa ainda continua.
2. SINTOMAS
A escala a seguir esquematiza o processo de um ser humano infectado (o que pode levar mais ou menos horas, dependendo do indivíduo).
Hora 1: Dor e descoloração (marrom-arroxeada) da área infectada. Imediata coagulação da ferida (já que a infecção é proveniente de uma escoriação).
Hora 5: Febre (37-39,5 graus Celsius), tremores, demência leve, vômito, dor aguda nas articulações.
Hora 8: Entorpecimento das extremidades e da área infectada, aumento da febre (39,5-41 graus Celsius), aumento da demência, perda da coordenação muscular.
Hora 11: Paralisia da parte inferior do corpo, dormência global, diminuição da frequência cardíaca.
Hora 16: Coma.
Hora 20: Parada cardíaca. Atividade cerebral nula.
Hora 23: Reanimação.
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